ADRA-Huíla cria Plataforma de Monitoria dos Direitos das Mulheres

3/1/2021 9:14 PM

Decorreu na sala de reuniões da ADRA-Huíla, o 9º Encontro das Mulheres da ADRA e parceiras, cujo o objectivo foi promover um espaço em que as mulheres possam partilhar as suas experiências de vida e aprender umas com as outras.

Julieta Isaías, membro da comunidade da intervenção municipal de Caluquembe, na sua intervenção disse que as mulheres devem ser as primeiras defensoras dos seus próprios direitos e a apoiar outras mulheres também.

Para Zurema Mungolo, a pandemia da Covid-19 teve um impacto muito forte na vida das mulheres. O encerramento dos mercados, as restrições na via pública, desemprego e outros, condicionaram a vida da mulher, daí terem encontrado alternativas de sobrevivência, uma vez que em alguns casos a mulher é chefe de família.

Francelina Tomás, representante do Gabinete Provincial da Acção Social Família e Igualdade de Género, disse que “não basta apenas olharmos para as políticas ou programas voltados as mulheres, mas de um modo geral, é importante que as famílias sejam os pilares na transmissão dos conhecimentos sobre as questões de género nas crianças”.

Apesar das mulheres fazerem parte do grupo vulnerável, são capazes de fazer as mesmas coisas que os homens se tiverem as mesmas oportunidades, concluiu Francelina Tomás.

Maria Isabel, membro da comunidade da intervenção municipal dos Gambos, afirma que, as formações que a ADRA tem promovido sobre género, tem ajudado muito têm ajudado a melhorar as relações de género na zona rural.

“Hoje os nossos maridos já começaram a entender as questões de género sem muita interferência das questões culturais”.

Neste encontro, foi criada uma Plataforma de Monitoria das Políticas ou Programas Públicos em prol dos direitos das mulheres. Fazem parte oito mulheres dentre as quais representantes das Organizações Não Governamentais (SINPROF, ADRA, Associação das Mulheres Jovens, membros das comunidades), pessoas singulares e quatro delegadas municipais das áreas de intervenção da ADRA (Gambos, Caluquembe, Humpata e Cacula).

Participaram no encontro mulheres da Organização Cristã de Apoio ao Desenvolvimento Comunitário (OCADEC), Conselho de Igrejas Cristãs de Angola (CICA), Associação da Mulher Jovem, Sindicato Nacional dos Professores de Angola (SINPROF), Administração Municipal, Gabinete Provincial Da Família e Igualdade de Género, Comando da Polícia Nacional, Corpos de Bombeiros,  Representante da Educação, pessoas singulares e membros das Associações: Mulher Virtuosa, da Tunda I e Baixa da Missão.

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