Durante o debate os participantes abordaram assuntos como conceito de autarquias, desconcentração, descentralização e desafios para a sua implementação efectiva.
Domingas Bartolomeu, estudante do Instituto Médio Agrário de Malange (IMAM), do curso de Gestão Pública espera ansiosamente pela implementação das autarquias.
“Enquanto jovem estou com muitas espectativas. As autarquias não vão mudar tudo, mas vai melhorar a condição de vida da população, pois, vai ajudar a descentralizar os serviços e teremos a quem pedir contas”.
Albano Paulo, membro da cooperativa Kudiva I, no município de Kalandula falou um pouco do que aprendeu.
“O debate foi muito positivo, aprendi que as autarquias vem para descentralizar o poder para que a população por sua vez possa apresentar as suas preocupações na câmara municipal”.
O Assistente de Projectos da ADRA – Malange, Martins Simões, afirmou que “há uma literacia muito alta do tema abordado neste encontro”.
Martins Simões apelou aos participantes a fazerem réplicas aos demais jovens para que tenham maior domínio sobre o assunto e saber exigir a quem é de direito a resolução dos problemas dos cidadãos”.
O facilitador do tema, Jonas dos Santos, entende que é necessário continuar a reflectir muito com os jovens no sentido de perceberem sobre o processo das autarquias locais e desconstruir ideias e convicções que segundo o qual as autarquias vêm resolver todos problemas do país.
“Sem a juventude esse processo não avança. É necessário reforçar a capacidade técnica dos jovens e reorientar os processos para que os jovens tenham competências para responder os desafios do país” acrescentou Jonas.
O encontro juntou membros das associações e cooperativas de Kalandula e Cacuso, estudantes dos Institutos Superior Politécnico da Catepa, Cardeal Alexandre do Nascimento, do Instituto Médio Agrário de Malange (IMAM), Liceu 4 de Abril, ADPP, bem como jovens do Conselho Provincial da Juventude, Juventude Ecológica de Angola, Núcleo Provincial de Jovens Voluntários e quadros da Organização.