Os pedidos foram feitos nos eventos de apresentação dos novos coordenadores municipais de Cacuso, Teresa do Rosário; Kalandula, Vicente da Silva; e Kiwaba Nzoji, Gerson Jerónimo, realizados nos dias 24, 25 e 26 de Fevereiro, respectivamente.
Entre as principais necessidades apresentadas pelos camponeses são o apoio na legalização das suas associações, das terras comunitárias, na mecanização, empreendedorismo e alfabetização, com vista ao desenvolvimento local.
O coordenador da Associação Deolinda Rodrigues de Cacuso, Adão Ngumba Lunzunzu, considerou necessário o fortalecimento do apoio às comunidades, dado ao facto de ter sido “negativo o primeiro semestre do ano agrícola 2020/2021, por causa da falta de chuva".
“Não colhemos nada, queimou toda produção, meio hectare de ginguba e o milho, tudo secou, a falta de chuva nos prejudicou muito” revelou Adão Lunzunzu.
Helena Marcos Zua é membro da associação Tuyeno da aldeia Manguiji, Comuna do Lombe, e refere que, no presente ano agrícola, semearam 8 hectares de feijão, mas “infelizmente” secou por falta da chuva.
“Queremos que a ADRA nos ajude a construir tanques de retenção de águas fluviais, para nos permitir reservar água para regar as nossas lavras”, solicitou Helena Zua.
A Directora da ADRA Malanje, Mariana Moita, reafirmou que a Organização vai continuar e reforçar o apoio às grandes preocupações das comunidades.
“Este ano vamos apoiar mais associações com cedência de créditos colectivo e individual, que vai ajudar os camponeses no seu trabalho agrícola e na linha de empreendedorismo”, disse Mariana Moita.
A acção enquadra-se no âmbito do Projecto de Apoio Institucional, financiado pela Afrikagrupperna.