Membros da cooperativa Tchindalata Mbelihakwa elegem novo corpo directivo no município da Baía Farta
No âmbito do reforço das capacidades organizativas dos grupos existentes nas comunidades apoiadas pela ADRA em Benguela, os membros da cooperativa Tchindalata Mbelihakwa, da comuna da Equimina, município da Baía Farta exerceram com optimismo e comprometimento o seu direito de escolha por intermédio de eleições, os líderes que irão guiar o rumo da organização nos próximos anos.
Francisco Lopes, eleito à presidente da cooperativa por maioria absoluta, durante o discurso de tomada de posse, manifestou a sua gratidão pela confiança depositada, compartilhando as suas aspirações para o futuro da cooperativa.
“A nossa missão é recuperar aquilo que foi perdido, para alcançar a economia na cooperativa."
Francisco Estevão, presidente cessante, encorajou os membros a ajudar a nova direcção participando das reuniões, trabalhando na lavra e dando novas ideias para alavancar a cooperativa.
Muitos membros foram vítimas do transbordo do rio e das calemas, que perderam suas lavras, por conta disso têm tido muita dificuldade em reembolsar o empréstimo feito a cooperativa. A medida que a nova direcção assume suas funções, a comunidade agropecuária está cheia de esperanças de um futuro próspero e sustentável para todos os envolvidos.
Victorina Chilombo, de52 anos de idade, possuía uma lavra de 1 hectar e meio, as cheias e calema atingiram a área do cultivo.
“Perdi a minha lavra, agora a terra está cheia de sal, já não dá para cultivar. Fazia o cultivo de milho, abobora, feijão, mandioca e banana.”
Venâncio Manuel Pinto, tem 37 anos de idade, perdeu a sua lavra de 1 hectar e meio por conta das fortes chuvas que se abateram na última período, o rio transbordou.
“A minha lavra se tornou rio, não há mais nada.”
A cooperativa está composta por 84 membros, dentre elas 46 mulheres, beneficiou de alguns apoios do Projecto Apoio a Mitigação do Impacto dos Efeitos Sociais da Covid-19 (PAMIESC)e da Administração Comunal da Equimina.