Participaram dos debates membros da sociedade civil, representantes de partidos políticos, académicos e quadros da ADRA.
Para a Directora da ADRA Huambo, Cidália Gomes, as Autarquias podem trazer um alento, como forma de minimizar alguns problemas que o país enfrenta, na medida que, ao descentralizarmos as competências e os poderes, vão permitir que ao nível da base, se discutam, com alguma profundidade, os problemas que existem. “E também apresentar soluções, como foi o exemplo caso do exercício ora realizado sobre a recolha de contribuições nas comunidades para o Orçamento Geral do Estado de 2022”, relembrou.
“Não há jornalismo sem contexto e devem os jornalistas estarem despidos de cores partidárias na busca da verdade, aliás, o órgão em referência devia ser apartidário”, referiu o Padre Carlos Java, formado em Comunicação Social.
O jurista Valentino Kulivela, representante do Sindicato Provincial dos Jornalistas no Huambo, afirmou que a Comunicação Social assume um papel importante, na medida em que serve como ligação entre os governados e governantes.
“O jornalista não pode ser e nem considerado como “bajú” ou “revú”, mas aquele que deve fazer parte do processo em referência, informando com verdade e lisura para o bem da Nação”, reforçou.
Estes debates decorreram no âmbito do Projecto Esumbilo (Respeito/Dignidade), na linha do “Reforço dos Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais”, implementado pela ADRA, nos municípios do Huambo, Bailundo, Caála e Longonjo, financiado pela União Europeia e a Solidariedade Prática da Suécia.
O Projeto Esumbilo tem como beneficiários membros das associações, cooperativas e Organizações da Sociedade Civil, com vista a contribuir para o reforço da protecção e do respeito pelos Direitos Humanos, liberdades fundamentais em Angola, em particular, os Direitos dos Jovens, das Mulheres e das Pessoas com Deficiência nas Províncias do Huambo, Benguela, Bié e Cuando Cubango.