O encontro teve como objetivos avaliar o trabalho realizado pela ADRA com as comunidades nos últimos cinco anos e identificar as principais necessidades para o próximo quinquénio e analisar o ponto de situação e perspectivas dos programas públicos de desenvolvimento local (PIDLCP, PIIM e FADA).
Os participantes identificaram como principais necessidades o reforço da Organização Comunitária e o incentivo do diálogo entre as comunidades e as administrações municipais e comunais sobre as perspetivas de evolução das políticas públicas de apoio ao desenvolvimento rural.
Maria Imaculada, coordenadora da Associação Elavoko, no município do Longonjo, afirmou que "o encontro é um espaço muito importante porque permite falar com os nossos governantes e apresentarmos as nossas preocupações".
António Sambongue, membro da Cooperativa Kangombe, comuna da Luvemba, município do Bailundo disse que “a ADRA tem feito um trabalho excelente porque tem acompanhado de perto a luta e o crescimento das comunidades nas suas actividades agrícolas".
Segundo a Governadora da Província, Lotti Nolika, a avaliação daquilo que foram as tarefas ao longo do quinquénio (2018-2022) da ADRA, permitiu melhorar muitas coisas a nível das comunidades, uma série de aspectos que ficaram bem vistos.
Uma das recomendações saídas deste 24º Encontro Provincial das Comunidades é a construção de uma fábrica de fertilizantes, para dar respostas a alguns dos problemas enfrentados pelos agricultores.
A actividade contou com a presença de entidades governamentais, membros da ADRA, representante do IDA, membros da Organizações da Sociedade Civil, líderes das associações e cooperativas, instituições religiosas, deputados do Círculo Provincial, representantes dos partidos políticos, entidades tradicionais, representantes da Associação das Autoridades Tradicionais (ASSAT) e jornalistas, num total de 130 participantes, dos quais 33 mulheres.