Agricultores relatam que já há perdas incalculáveis nas plantações de feijão, milho e massambala.
“Depois da primeira chuva no mês de Outubro aproveitamos semear, e no processo de germinação os produtos secaram por conta do excesso de sol e da falta de chuva durante aproximadamente um mês”, afirmou Avelino Ndevo, Coordenador da Cooperativa Kahequete, na Capupa.
A Cooperativa Kahequete possui 63 membros, destes 15 pessoas apostaram na produção de culturas de milho, feijão e massambala. Mas “tudo secou”.
Por outro lado, o coordenador afirma que os membros que exploram próximos dos rios terão boa produção.
“Os felizardos foram mais de 19 membros que possuem as suas lavras ao lado dos rios Kuporolo e Kahetete, pois não sofreram muitas perdas na sua produção”.
Adelina Kwenda, membro da cooperativa Passuka, relatou a situação das suas lavras de produção.
“Nós cultivamos, mas, tudo no campo secou, estamos à espera da chuva para voltar a semear; não esta fácil”.
Angolar Jorge Cassâmbua, Técnico de Desenvolvimento Comunitário da ADRA Antena Benguela, disse que “é de todo necessário, que sejam reforçadas as capacidades de resiliência dos produtores sobre os impactos das alterações climáticas nas comunidades rurais apoiando com capacitações sobre práticas agro-ecológicas bem como, na construção e reabilitação de sistemas de água (furos de água, cisternas calçadão, açudes e valas de irrigação)”.