A primeira intervenção comunitária começou em Setembro de 1991 na aldeia de Vissapa Yela, município de Caluquembe na Huíla, numa altura em que havia começado a tripla transição: da guerra para a paz, do mono ao multipartidarismo e da economia centralizada ao de mercado livre. Era uma época de excitação e expectativa política, de dúvidas, de desconfianças, de ambiente bipartidário carregado e de esperança na reconstrução do País destruído pela guerra. Foi nesse contexto que uma equipa da ADRA liderada pelo Fernando Pacheco, rumou para Caluquembe e deu início a experiência piloto de intervenção comunitária estrutural, que tinha em vista alargar-se para o eixo Gambos (na Huíla), Bailundo (no Huambo) e Luquembe (em Malanje), numa linha geográfica transversal de Angola, que flecte do Sudoeste à Nordeste. Esses eixos traduzem uma amostra significativa de regiões agro ecológicas e biodiversidade, de sistemas agrícolas e de regime e estrutura fundiária, de feição sócio étnico cultural, histórica, demográfica e de religiões de Angola.
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