Juventude do Bailundo e Caála foram capacitados sobre riscos da gravidez Precoce e doenças sexualmente transmissíveis

24/4/2023 1:19 PM

Cerca de 252 adolescentes e jovens dos 12 aos 18 anos, das aldeias de Alimuate, Binda, Camunda Cangoti e Sacalinga dos municípios do Bailundo e Caála, participaram de uma palestra sobre riscos da gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis, estaacção formativa, foi promovida pela ADRA- Antena Huambo no âmbito do projeto Ampliando Direitos Construindo o Futuro, financiado pela União Europeia.

Apalestra teve como objectivo de reforçar a informação as comunidades sobre educação sexual e saúde reprodutiva no desenvolvimento físico, psicológico e social de adolescentes, com vista a evitar que muitas crianças fiquem fora do sistema de ensino por causa da gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis por falta de conhecimento.

Segundo a palestrante Isaltina Tshissoquele enfermeira de profissão, afirma que é necessário que se abordem temas como estes para os adolescentes tendo em conta os tabus culturais, falta de conversa entre pais e filhos e pelo facto de que milhares de jovens mulheres ainda vivem rodeadas de discriminação. Daí, trabalhar para se combater os preconceitos e estereótipos que colocam em risco a vida escolar e pessoal não só das raparigas, mas dos rapazes também.

Imaculada da Conceição de 15 anos de idade afirma que depois de tudo que aprendeu durante a palestra deixará o seu namorado por não estar ainda em idade de namorar.

"Gostei muito da palestra, consegui aprender sobre a gravidez precoce e os seus riscos, a doutora também nos explicou sobre as doenças que podemos contrair sexualmente se não nos cuidarmos com os nossos parceiros e consegui aprender. E depois de tudo que ouvi aqui tenho noção de que ainda não posso namorar por ser criança", disse a adolescente.

"Antes da palestra conhecia somente a sida como a única doença sexualmente transmissível, mas agora aprendi sobre a gonorreia, candidíase, tricomoníase e outras, bem como as formas de prevenção das mesmas. Também aprendi que com ouso do preservativo não só evitamos essas doenças como também evitamos a gravides precoce" Sabino Cassoma, 17 anos de idade. 

As comunidades recomendaram que “a educação sexual e reprodutiva para os adolescentes deve ser trabalhada com enfoque não só preventivo, mas procurar acções que favoreçam o diálogo entre pais e filhos (adolescentes), nas comunidades para mudanças de comportamento”.

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