O mercado inaugurado a 25 de Março, com capacidade para 70 vendedores, foi construído pela ADRA com o objectivo de facilitar aos camponeses a comercialização dos produtos do campo, uma necessidade que, segundo os moradores locais, era sentida pela comunidade.
Luzia Tomás, membro da Associação Etutudima, diz que o mercado vai facilitar vender os produtos de todos camponeses da aldeia Kinglês e outras existentes na regedoria Ngola Mbande.
“Eu trouxe 200 kilos de feijão para vender e já compraram tudo, estou muito contente por vender todo produto, vou continuar a trabalhar para ter sempre dinheiro e sustentar os meus filhos que estão a estudar em Luanda”, revelou.
Conceição Manuel Quemba, membro da Cooperativa Boa Fé da sede municipal de Cacuso, afirmou que com o surgimento do mercado vai permitir a venda de toda colheita que fizerem da sua produção.
“Vendemos mamão, milho, cana de açucar, batata-doce e compraram muito rápido a comida e estou feliz, assim vai nos motivar trabalhar mais e vendem mais”, garantiu Conceição.
Acompanhada de seu filho, a munícipe Carla Almeida percorreu 12 quilómetros para visitar a feira agropecuária e disse gostar do que viu.
“É de louvar a iniciativa da ADRA em construir um mercado para os camponeses, gostei bastante, os preços são acessíveis, comprei feijão, cebola, bata-doce, mandioca e farinha, que irão reforçar os alimentos reservados em casa”, disse.
Para o Administrador Municipal Adjunto para a Área Técnica e Infraestrutura de Cacuso, Celson Dembue, esta é uma acção de grande utilidade para a comunidade e a administração municipal vai continuar a prestar o apoio necessário para ver as comunidades desenvolvidas.
A Directora da ADRA Malanje, Mariana Moita, avançou que a construção do mercado rural custou mais de 6 milhões de kwanzas e, deste valor, 800 mil kwanzas foi comparticipação das comunidades.
“A organização vai continuar a prestar maior apoio aos camponeses em toda a sua área de intervenção”, garantiu.
A iniciativa enquadra-se no Projecto de Apoio ao Reforço da Capacidade de Integração dos Produtores Agrícolas Familiares nos Circuitos de Comercialização, financiado pela Total Angola e da organização sueca Afrikaggruperna.