“Não podemos conviver com o lixo”

5/5/2021 3:58 PM

Os membros da Comunidade da Equimina, no município da Baía-Farta, em Benguela, estão mais capacitados sobre a gestão do lixo na sua localidade. A constatação foi feita pelos próprios residentes depois da Formação sobre o Saneamento Básico e seu Impacto Ambiental, facilitada pela ADRA, a 23 de Abril.

Durante a acção formativa, os participantes reflectiram sobre a gestão do meio ambiente, os tipos de lixo, as consequências da má gestão dos resíduos sólidos e líquidos para a saúde e as formas de redução do lixo produzido localmente, sendo encorajado o uso de sacolas reutilizáveis de pano e não de plásticos.

Segundo Damião Chissingui, residente na comuna e membro da Associação Belihakwa, o lixo que não pode ser queimado deve ser enterrado.

“Não podemos conviver com o lixo, pois a limpeza é saúde”, apelou.

Para a participante Helena Tavares, a aprendizagem foi afirmou no final do encontro “aprendi que gerir mal o lixo provoca muitas doenças como a cólera, diarreia, febre tifóide e a falta de tratamento das águas paradas provoca muitos mosquitos e depois traz malária.”

Na sessão, os participantes também abordaram sobre a manutenção dos Sistemas de Lavagem das Mãos, denominado “Tip-Tap”, instrumento usado por diferentes comunidades das áreas de intervenção da ADRA como medida para a prevenção contra a COVID-19.

A actividade decorreu no âmbito do PAMIESC-19  (Projecto de Apoio à Mitigação do Impacto Económico e Social da Covid-19), com o financiamento da União Europeia, e visou a compreensão dos participantes sobre a importância do Saneamento Básico na perspectiva do ambiente, bem como a sua capacitação na gestão do lixo e manutenção de águas residuais.

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