Durante a acção formativa, os participantes reflectiram sobre a gestão do meio ambiente, os tipos de lixo, as consequências da má gestão dos resíduos sólidos e líquidos para a saúde e as formas de redução do lixo produzido localmente, sendo encorajado o uso de sacolas reutilizáveis de pano e não de plásticos.
Segundo Damião Chissingui, residente na comuna e membro da Associação Belihakwa, o lixo que não pode ser queimado deve ser enterrado.
“Não podemos conviver com o lixo, pois a limpeza é saúde”, apelou.
Para a participante Helena Tavares, a aprendizagem foi afirmou no final do encontro “aprendi que gerir mal o lixo provoca muitas doenças como a cólera, diarreia, febre tifóide e a falta de tratamento das águas paradas provoca muitos mosquitos e depois traz malária.”
Na sessão, os participantes também abordaram sobre a manutenção dos Sistemas de Lavagem das Mãos, denominado “Tip-Tap”, instrumento usado por diferentes comunidades das áreas de intervenção da ADRA como medida para a prevenção contra a COVID-19.
A actividade decorreu no âmbito do PAMIESC-19 (Projecto de Apoio à Mitigação do Impacto Económico e Social da Covid-19), com o financiamento da União Europeia, e visou a compreensão dos participantes sobre a importância do Saneamento Básico na perspectiva do ambiente, bem como a sua capacitação na gestão do lixo e manutenção de águas residuais.